quarta-feira, 30 de julho de 2008

Eu existo!

O leitor jamais saberá, mas eu comecei a escrever esse reclamando da vida, aí me toquei que tava falando besteira e apaguei tudo, comecei de novo.
Minha gente, viver é muito bom. As pessoas costumam se perguntar: "sim, isso tudo é pra quê? a gente vive só pra morrer?" Seja lá o que acontece depois da morte, viver, em si, já é um bom motivo pra continuar vivo.
Quanta coisa a gente faz, e deixa de fazer, e só porque tá vivo?
Eu tenho muita raiva de dinheiro, ou melhor, da necessidade dele, era sobre isso que o texto ia falar no começo. Mas até pra ter raiva, vale à pena viver.
O grande defeito das pessoas, meu inclusive, é ficar pensando em como tudo poderia ser, em como será; ou ficar classificando tudo como ruim ou bom.
Eu adoro a vida, adoro os defeitos dela, os meus defeitos (o que não significa que eu não queira me livrar deles).
Eu adoro, e odeio essa condição de humano. Eu só não gosto mesmo é de morrer, mas eu gosto de não gostar de morrer.
Alguém aí me entende? Eu gosto de gostar e de não gostar. Eu gosto dessa oportunidade fascinante de experimentar a vida. Que bom que eu posso ser eu, gostar ou não de como as coisas são, que bom que eu simplesmente existo, pelo menos por enquanto.
E se eu estou sendo confuso e repetitivo agora, é de propósito. Você aí, do outro lado, vai poder ler ou não, achar ruim ou não, porque você existe, você pode existir, não é massa?

P.s.: Não gostei desse texto, e gostei muito de não gostar.

domingo, 13 de julho de 2008

Livre e espontânea pressão

Tava na hora né, seu moço?

Ando muito necessitado de uns dois dedinhos de prosa, de muitos dedinhos de verso... música então nem se fala! Eu não sei, mas a correria da vida sempre me fez refletir quais as coisas que valem à pena.

É preciso estudar pra ter uma vida melhor! Mas o que mesmo se considera melhor? Melhor é ter dinheiro? Minha escala de valores é um tanto diferente.

Pensando bem, pesando as coisas, acho que estudar antes deixa minha vida pior. O conhecimento só serve pra fazer sofrer, a gente sofre para adquirir, e o que tem nos ajuda a sofrer. Ainda mais história, como dizem por aí, isso lá dá dinheiro?

Vai poeta imbecil, viver de verso, viver de amor! Vai viver achando que ficar sem fazer nada com alguém é mais divertido que qualquer coisa que se compre! Quero ver comer papel riscado quando apertar a fome.

Enquanto isso, vou por aí, sem violão, sem versos, com livros na mão, livros "que prestam". Sem dormir direito, sem parar. Até chegar a recompensa, e aí: Valerá?