sábado, 17 de outubro de 2015

Último desejo

Quando eu morrer não se façam o dispêndio
De me enterrar em caixa preta sob o chão
Entreguem, pois, meu corpo aos vilipêndios
Aos ultrajes de uma instituição

Pra que os jovens estudantes da nação
Venham usar seus bisturis em causa séria
Me cortando desde a pele, cada artéria
E um buraco no lugar do coração

Que eles façam, porém nunca saberão
Ao arrancar assim meu coração do peito
Que nesse corpo outro vazio desse jeito
De muito antes, foi deixado por teu não.

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